Parada Gay

Uma confraternização...evento comum não é? nem sempre...pois quando se trata de uma confraternização do público LGBT, o preconceito cega as pessoas e o evento passa a ser julgado como absurdo, vergonha entre outros tantos nomes que as pessoas encontram...
Aqui no interior a situação é ainda pior...pois as pessoas são muito mais conservadoras, então a discriminação é bem maior.
Mas no dia 20 de maio deste ano, o movimento LGBT fez uma conquista em nossa região, com a realização de uma Parada Gay, uma confraternização de pessoas que possuem comportamentos sexuais "não convencionais", o evento foi realizado na cidade de Maringá e reuniu um público de aproximadamente 8 mi pessoas...
O estudante de publicidade Herickson Carniel participou do evento e conta pra gente como foi.




Herickson também registrou o evento, confira algumas das fotografias...













Cláudia Neis

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Country e a musica


A  Música Country chegou ao Brasil na década de 60 pela voz solitária de Bob Nelson, que fez por cerca de 40 anos, um vocal típico chamado “Yodel” (canto tirolês).  Paralelamente ao sucesso do filme “Deliverance”, traduzido aqui como “Amargo Pesadelo“, cuja trilha “Dueling Banjos” encantou plateias do mundo inteiro.

Bob Nelson foi o primeiro artista brasileiro a misturar o ritmo regional caipira com o country americano, nascido em Campinas, em 12 de outubro de 1918, cidade onde estudou para ser ferroviário, como o pai, mas se recusou a seguir a profissão.
No auge da carreira, quando já fazia a mistura do caipira com o country, Bob Nelson chegou a compor músicas para Luiz Gonzaga. Sua importância musical foi homenageada por Erasmo Roberto Carlos, com a canção “A Lenda de Bob Nelson”.
Bob gravou, na década de 1940, uma versão em português de ‘Oh! Susanna’, música popular do século XIX escrita por Setphen Foster. Foi um dos maiores sucessos da carreira do cantor, que adotou o pseudônimo de “Cowboy”. Bob também atuou no cinema nos filmes “Segura Esta Mulher” e ‘Este Mundo é Um Pandeiro’.
Bob continuou a fazer shows até chegar aos 90 anos. Em entrevista, ele disse que “não conseguiria parar até morrer.” Bob  morreu em 28 de agosto de 2009 vítima de uma parada cardíaca.

DANÇA

A dança country nasceu junto com a música country, em cidades como Nashville e Santa Fé, no sul dos Estados Unidos, no começo do século XIX, quando imigrantes da Inglaterra que não encontravam trabalho nas colônias do nordeste partiam para o oeste em busca de terra e ouro. Viajavam a cavalo, em grupos, montando acampamento nas paradas dos trajetos longos e cansativos. Nessas paradas, todos se reuniam em torno de fogueiras, cantavam e dançavam ao som de violões, banjos, bandolins e rabecas. O ritmo era mais lento do que o do country que se ouve nas rádios hoje em dia, e havia uma forte influência de ritmos sulistas como o blues e o folk. As pessoas inventavam passos para as músicas, e decoravam pequenas coreografias. Com a colonização do oeste e do sul dos Estados Unidos, a música e a dança country cresceram e firmaram suas raízes nos bares das pequenas cidades, os famosos saloons dos filmes de faroeste.
Existem, basicamente, três tipos de dança:

* Singles Dance, Line Dance ou Honky Tonk - dança sem par, em fila, formando coreografias, onde cada um pode colocar seu estilo, giros diferentes, desde que não mexendo na estrutura básica da coreografia.

* Two-Step - passo a dois, coreografado, dançado livre ou em círculos, como em uma quadrilha.

* Partner Dance - dança de par, a mais parecida com a nossa dança de salão, onde não existe coreografia e a sequência de passos é definida pelo comando do cavalheiro.

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Movimento Afro



O movimento negro é uma batalha travada contra o senso comum. Numa sociedade onde se assume que existe preconceito racial é contraditória a afirmação que não há discriminação e racismo pessoal.  E ainda luta para não deixar esmorecer e resgatar essa cultura afro- brasileira, rebatendo a rígida desigualdade e a segregação racial que ainda atinge o povo negro.
O Estado é o personagem responsável em garantir a equidade, porém, se esta instituição age de forma ativamente contrária ou de forma omissa em seus serviços de policiamento, saúde pública, geração de renda e trabalho, educação; permitindo que a discriminação racial, ainda nos dias de hoje, faça parte do seu sistema; então temos algo além de problemas sociais, o Estado produz um retrocesso, um apartheid.
"Todavia, a nação se estrutura em outros pilares, além do Estado, que envolve escolas, famílias, templos religiosos, universidades e empresas. Essas organizações já deveriam estar desconstituídas de sua hereditariedade e rompidas de suas tradições e dogmas racistas, com representantes de diversas raças e etnias partindo do princípio que a nação brasileira é constituída de múltiplas determinações raciais" (Ribeiro, 2005 ). Concluímos que o racismo tem efeito letal e em massa.
Aí atua toda a essência do movimento negro, não se baseando apenas em probabilidades e teorias, mas em fatos empíricos experimentados nas diversas ramificações dos negros na sociedade.
O movimento está diretamente ligado às lutas não só contra o racismo e a discriminação racial, mas também a xenofobia e intolerâncias correlatas.
No Brasil lembramos dos grandes marcos como Zumbi, Revolta dos Malês, Chibata e tantas representações de luta e resistência do povo negro (como acompanhamos em outras matérias da Revista do Portal Raízes). O movimento negro é resultado de uma série de manifestações decorrentes de um processo histórico. Não se pode dizer onde ele nasce ou especificar algum lugar determinado, tal afirmação nos limita, nos tira de uma visão de alpinista para nos deitar num acolchoado particular. A amplitude do movimento negro é um conjunto de manifestações que surgem de inquietações individuais e coletivas.
Mas sem dúvida as manifestações contemporâneas do movimento negro no Brasil foram influenciadas pelos diversos atos anti- discriminatórios que ocorreram nos Estados Unidos na década de 60. No referido período o Brasil vivia sob o regime político militar altamente repreensivo contra as reivindicações de massa, mas é neste contexto que o movimento negro inicia as suas articulações no país.
O Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão responsável em coordenar as atividades de informação e contra-informação em todo o país, produziu inúmeros relatórios à Segurança Nacional durante o regime militar. Em 14 de julho de 1978 foram relatados os primeiros indícios do Movimento Negro Unificado, o MNU, nas portas do Teatro Municipal no centro da capital paulista. Uma concentração motivada a denunciar toda indução racista e organizar a comunidade negra.
A partir de 1988 surgem algumas publicações voltadas para a questão racial. Por exemplo, o “Treze de Maio”, do Rio de Janeiro; “O Exemplo”, de Porto Alegre; em São Paulo as denúncias raciais eram feitas pela “imprensa negra paulista”. Ainda em 1920 surge os fundadores da Frente Negra Brasileira que depois tornou-se um partido político em 1936 sendo extinto logo em seguida pelo Estado Novo um ano depois. Em 1940. Histórias contadas a partir de entrevistas orais foram objeto de estudos por pesquisadores do movimento negro muito tempo depois.
Também em 1988 comemorou-se o centenário da Abolição, que culminou numa série de manifestações e protestos por partes dos militantes negros. Duas reivindicações viraram leis e entraram para a Constituição: a criminalização do racismo (Artigo 5º) e o reconhecimento de propriedade das terras de remanescentes de quilombos (Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias).
No mesmo ano a Igreja Católica lança a Campanha da Fraternidade: “A Fraternidade e o Negro”, com o lema: “Ouvi o clamor desse povo”, introduzindo o debate da questão racial no seio da igreja. Daí surge a Pastoral Afro Brasileira e a Associação de Padres Negros (APNs).
Em 1995 foi elaborada em Brasília a marcha em homenagem aos trezentos anos da morte de Zumbi dos Palmares. Fernando Henrique Cardoso em seu primeiro ano de governo cria o Grupo de Trabalho Interministerial para a Valorização da População Negra, dando a partida nas primeiras iniciativas de ações afirmativas na administração pública federal.
E 2001 foi o ano da III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, realizada na cidade de Durban, na África do Sul, que mobilizou o governo e as entidades do movimento negro em sua preparação e resultou em novos acontecimentos, como a reserva de vagas para negros em algumas universidades do país e novos compromissos assumidos pelo Estado em âmbito internacional. Resumindo Durban foi um marco para a discussão de políticas afirmativas no Brasil. A intolerância em relação às religiões de matrizes africanas também passou a ser mais debatida em fóruns e congressos, obtendo respaldo na esfera política. Enfim, mesmo gerando polêmica, a questão racial saiu de baixo dos tapetes e começou de fato a ser discutida pela sociedade brasileira.
Atualmente o movimento negro é composto por uma grande quantidade de coletivos que muitas vezes divergem entre si nas reivindicações de políticas públicas, como no caso das cotas e do Estatuto da Igualdade Racial. Não há consenso no movimento negro hoje sobre esses dois assuntos.
A unanimidade pode ser observada na luta pela implementação da Lei 10.639, que prevê a obrigatoriedade do ensino da África e do negro no Brasil nas escolas de todo o país. A causa dos quilombolas também tem a adesão do movimento como um todo.
Sem falar na luta contra a discriminação racial, aonde todos defendem a aplicabilidade da lei de discriminação racial, crime considerado inafiançável pela Constituição, mas pela falta de conhecimento muitas vezes ela é confundida com o crime de injúria e difamação, cuja pena é bem mais leve.
Contudo essa militância vem buscando por viés político, educacional, ideológico, cultural, religioso, gênero, artístico, entre outros a real e total liberdade em todas áreas, buscando boa qualidade de vida, desmarginalização, educação, inserção social, melhor moradia e saúde para o povo negro

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Movimento LGBT



LGBT é um movimento social homossexual, que reúne todas as orientações sexuais minoritárias e manifestações de identidades de gênero diferentes do sexo com que nasceram. A sigla é formada pelas inicias de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros. Incialmente o termo usado era GLS, que representava gays, lésbicas e simpatizantes, mas com o crescimento do movimento contra a homofobia e da livre expressão sexual e a sigla foi alterada.
O movimento LGBT representa um desafio às formas de condenação e perseguição social contra desejos e comportamentos sexuais não convencionais.
Confira a entrevista com  a publicitária Tays Villaca sobre o assunto.

 

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Cláudia Neis

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Canal SAP



A internet é atualmente o meio mais democrático de expressão... é também uma ferramenta de compartilhamento de informações, conversa, relacionamentos, entre tantas outras coisas que podemos fazer a partir dela...
E foi com esse intuito que foi criado o Canal SAP, um portal que fala dos mais variados conteúdos e da voz à pessoas que a sociedade muitas vezes não ouve...
Confira a entrevista com Tays Villaca e Jessica Pagani, co-fundadoras do canal...




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Cláudia Neis

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Seletiva da Batalha Na Vila acontece em Cascavel




26 atletas disputaram  uma vaga, com  passagens de ida e volta, para participar do Batalha na Vila em São Paulo

     Na tarde do último domingo (03/06), um organizador do Evento em São Paulo veio a Cascavel em busca de um novo dançarino de Break para representar a região em São Paulo. O representante do Batalha na Vila, Mc Warley afirma que este tipo de evento é importante para a difusão da cultura HIP HOP. Warley não esteve sozinho, e contou com a ajuda da Amanda Sirtoli e do Juliano Veronese, organizadores aqui de Cascavel. O dançarino André Ricardo, mais conhecido como Bboy Zóio foi o ganhador da vaga. O evento atraiu dançarinos de diferentes lugares, teve participantes de Apucarana, Maringa e Santa Tereza do Oeste, além, é claro, dos que são de Cascavel.




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Felipe Machado

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Sabe aquele cara, com a camisa do seu Madruga? Pois e...






Uma “prancha com rodinhas”, aparentemente nada mais que um simples objeto, que da pra usar como meio de transporte, mas não é só isso. O skate, símbolo de uma ideologia e modo de viver é levado muito a sério por uma galera que se dizem verdadeiramente apaixonados por este esporte radical. Geralmente é praticado por jovens de 16 á 24 anos, mas o skate não tem restrições, anda quem quiser, seja homem ou mulher, criança ou idoso, negro ou branco, magro ou gordo, em questão é só aceitar o desafio e curtir a adrenalina, não tem segredo.

O Skate é um estilo de vida, a maioria se veste da mesma forma, curte a mesma musica e aproveita pra andar juntos. É lutar pelo pré-conceito de que é coisa de desocupado e drogado, mas não é mesmo. A maioria é gente de bem, que deseja curtir a vida e fazer o que gosta, o individuo que anda sobre o skate costuma ser discreto, não incomoda ninguém, só quer o seu espaço pra praticar as suas manobras e sentir o prazer e a sensação que isso lhe traz. É não ter a preocupação em cair, para eles, o foco é levantar e acertar aquela manobra, objetivo que deve ser levado também pra qualquer situação que enfrentamos na vida. 
Seguindo os trilhos do skate, encontrei Willian Biasi, que apesar de nascer em uma cidade pequena como Medianeira, sempre teve suas influencias no estilo de vida dos grandes centros urbanos.

Abaixo segue o vídeo com o depoimento do cara que usa a camisa do seu Madruga.



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Lucas Valentini

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